Na antigüidade, era enorme a variedade cultural, caracterizada principalmente pela religião predominante em determinada região. Era comum, nas religiões antigas, o enaltecimento da homossexulidade através de personagens que na sua maioria eram deuses, como o casal masculino formado pelos deuses gregos Zeus e Ganimedes e o herói Hércules, que tinha inúmeros amores, dos quais fazia parte seu sobrinho Iolau.
Os homens casavam com mulheres - que só poderiam ter relações sexuais com seus respectivos companheiros - para garantirem herdeiros legítimos e viviam verdadeiros romances com amantes do mesmo sexo.
Por volta do século II, médicos, políticos e filósofos, passaram a estimular a abstinência sexual e a repressão à homossexualidade, pois devido ao excesso de sexo e o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, a expectativa de vida de um cidadão romano, por exemplo, era de apenas 25 anos. Como política e religião caminhavam lado a lado, logo a homossexualidade passou a ser brutalmente combatida, modificando o comportamento do homem bissexual para exclusivamente heterossexual, levando o ato homossexual à clandestinidade.
Isso se manteve durante séculos e foram criados vários mitos e falsas teorias ideológicas para inibir a prática homossexual.
Atualmente, com a democracia, os homossexuais tentam recuperar seu direito de ser feliz sexualmente. Mas, como a discriminação a esse comportamento é milenar, não é fácil mudar o pensamento de toda uma nação.